Estar em Berlim é uma experiência realmente impressionante. E isso que cheguei a apenas dois dias. O fim do verão europeu traz um clima agradável a cidade e, principalmente, as pessoas. Não sei se os alemães no geral são sempre assim tão amistosos mas tenho que admitir que as primeiras impressões são bem diferentes do que estava esperando. Estou sendo surpreendentemente bem tratado. E não estou levando em conta o Emiliano, meu anfitrião, de quem eu esperava essa cortesia. A surpresa está justamente nos tão falados frios alemães.
Desde os estudantes na fila de embarque no avião (que me ofereceram um lenço de papel para conter o meu nariz rinitento) até a menina de quem vou alugar o apartamento. Todos me trataram de forma muito sincera e carinhosa. Sempre preocupados em ajudar dando dicas de lugares legais e tipicamente berlinenses. Talvez só estejam com pena desse pobre sul americano perdido na cidade.
Em todo caso não tenho nada a reclamar dos alemães. Sim, eles são diferentes de nós. Mas de uma forma totalmente inesperada e, de certa forma, muito mais autêntica. Ninguém vai te dar o telefone ou oferecer ajuda se realmente não gostar de você. Diferente de nós brasileiros, presos nesse rótulo de povo alegre, que muitas vezes trocam telefones apenas por cortesia, esperando do fundo do coração que o outro jamais retorne a ligação. Aqui ninguém faz nada apenas para manter as aparências. Algo que eu particularmente gostei muito.
A única coisa que os brasileiros me alertaram e estavam totalmente certos é a respeito da cidade. Berlim é linda, cosmopolita, liberal e organizada. Parece que eles pegaram o que havia de melhor da Alemanha e retiraram aquele ar certinho. O que poderia ser melhor?
Arquitetonicamente falando, a cidade é muito mais horizontal do que vertical. Essa característica comum em capitais europeias faz com que tudo pareça muito mais interiorano, mais intimista e menos opressor. Levando em conta que minha última moradia foi em São Paulo, qualquer lugar pareceria menos intimidador. Acho que Berlim é uma mistura de Londres e Amsterdam, com uma rede de metro elogiável e bicicletas disputando espaço com carros e pedestres (com vitória dos ciclistas na maioria das vezes).
Tenho um pressentimento que vou gostar muito daqui.
Desde os estudantes na fila de embarque no avião (que me ofereceram um lenço de papel para conter o meu nariz rinitento) até a menina de quem vou alugar o apartamento. Todos me trataram de forma muito sincera e carinhosa. Sempre preocupados em ajudar dando dicas de lugares legais e tipicamente berlinenses. Talvez só estejam com pena desse pobre sul americano perdido na cidade.
Em todo caso não tenho nada a reclamar dos alemães. Sim, eles são diferentes de nós. Mas de uma forma totalmente inesperada e, de certa forma, muito mais autêntica. Ninguém vai te dar o telefone ou oferecer ajuda se realmente não gostar de você. Diferente de nós brasileiros, presos nesse rótulo de povo alegre, que muitas vezes trocam telefones apenas por cortesia, esperando do fundo do coração que o outro jamais retorne a ligação. Aqui ninguém faz nada apenas para manter as aparências. Algo que eu particularmente gostei muito.
A única coisa que os brasileiros me alertaram e estavam totalmente certos é a respeito da cidade. Berlim é linda, cosmopolita, liberal e organizada. Parece que eles pegaram o que havia de melhor da Alemanha e retiraram aquele ar certinho. O que poderia ser melhor?
Arquitetonicamente falando, a cidade é muito mais horizontal do que vertical. Essa característica comum em capitais europeias faz com que tudo pareça muito mais interiorano, mais intimista e menos opressor. Levando em conta que minha última moradia foi em São Paulo, qualquer lugar pareceria menos intimidador. Acho que Berlim é uma mistura de Londres e Amsterdam, com uma rede de metro elogiável e bicicletas disputando espaço com carros e pedestres (com vitória dos ciclistas na maioria das vezes).
Tenho um pressentimento que vou gostar muito daqui.
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